A Marca

A reaglan surfboards é uma marca que atua no mercado de surf e tem como foco principal a fabricação de pranchas.O elo de ligação entre surfista e onda a peça mais importante da engrenagem.A Marca busca atuar no lado mais soul de um estilo de vida onde prevalecem valores simples e verdadeiros.Aqui acreditamos no surf sem amarras livre, longe do modismo e perto da essência.Acreditamos na busca pela onda perfeita, mas não dispensamos o meio metro de casa.Acreditamos na bagagem cultural das trips.Acreditamos até nas roubadas pois conhecemos suas recompensasAcreditamos na caída que renova, limpa e energiza.Acreditamos no surf solitário que nos coloca as idéias em dia, mas também adoramos o crowd feito de amigos.Acreditamos na 6.0 do dia dia, mas também acreditamos nas 6.4 round pin, nas fishs 5.8, nos longs 9.0 nas biquilhas nas monoquilhas cada um ao seu estilo.Acreditamos na nova geração, mas respeitamos as passadas.Acreditamos na Maré seca e seus tubos pela manhã, e nas cheias e suas linhas a tarde.Principalmente acreditamos no surfista como um cidadão livre consciente em suas ações e responsabilidades com o surf com a sociedade e com o meio ambiente.Acreditamos pertencer a uma tribo de privilegiados que estão nos quatro cantos do mundo impulsionados pela mesma energia “ as ondas".

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quinta-feira, 9 de julho de 2009






Viva o México e a gripe dos Tubos


Esse ano tive o prazer de estar no México para uma surftrip mais uma vez, e só tenho uma certeza vou retornar.
Saímos daqui em meio acrise da tal “gripe suína” ouvi milhões de conselhos para não ir, diziam que era perigoso , que eu podia esperar , que isso que aquilo , mas não tinha jeito nós estávamos na febre das ondas mexicanas e a possibilidade de pegar os picos mais vazios devido a tal gripe nos motivou ainda mais então ...
Saímos de São Paulo no dia 12 de junho por volta das 8hs da manhã e só chegamos na casa em que ficamos no México as 17hs do dia 13 . Devido essa tal Gripe tinham vários vôos cancelados, falta de informação ou informações desencontradas enfim um caos aéreo.
Voamos do Brasil para o Peru do Peru para Costa Rica e de lá para Cidade do México onde tivemos que passar a noite por desencontro dos vôos ou seja,dormir uma noite no meio do foco da tal gripe . No inicio estávamos encanados mas quando vimos já estávamos dormindo de boca aberta em cima da capa da prancha sem mascara sem nada.
A noite foi longa ... e o outro vôo só sairia a 1h da tarde , e quando chegou a hora , Surpresa!!!! Vôo cancelado.
Brigamos daqui negociamos de lá mas não teve jeito tivemos que pegar outro vôo para huatulco cidade vizinha de Puerto nosso destino , bom pelo menos na negociação não pagamos as taxas das pranchas economizamos uns U$200 dolares.
Chegamos em Puerto completamente múidos , ainda fomos dar uma sacada no mar , mas as condições não eram apropriadas para uma queda naquela situação de cansaço.
No dia seguinte logo cedo já estávamos na água aproveitando o vento terral diário com boas ondas.
Estávamos ansiosos para pegar o swell clássico do ano passado no secret que batizamos de EL General, mas infelizmente este ano não rolou , mesmo assim tivemos dias de altas ondas longas de cansar as pernas e de alta qualidade que contribuiu muito no teste das pranchas e no aperfeiçoamento da linha. Desta vez nos concentramos mais em surfar Zicatela , tentando nos familiarizar com o Power da onda , as correntes , a posição do pico , os locais o crowd e tudo que envolve essa onda que quem já foi sabe do que estou falando.
È uma onda desafiadora que realmente estende e mostra o teu limite.
Eu em particular esse ano tive muitas lições em Puerto peguei o melhor tubo da minha vida até então e tomei o Pior caldo também , tive o prazer de ver meu parceiro e irmão de surf Thiago botar pra baixo em uma bomba que ele até agora não tem idéia do tamanho daquela locura e ainda tive o privilégio de ver do canal um tubaço alucinante do shaper local Ramirez , que com maestria botou pra dentro de backside com estilo em um dia pesado que poucos estavam se atrevendo. Como dizem por lá é o Gery Lopez mexicano.
Passamos um mês na rotina do surf , acordar cedo aproveitar o terral , fazer amizades conhecer ondas novas , ler , trocar idéia , expandir a consciência , fazer o rango , estudar sobre pranchas , vender pranchas , aprender outro idioma , outra cultura novas músicas novas idéias , novas comidas ou seja só aprendizado e por fim acabava o dia com o brother gente finíssima Vandielli batendo na nossa porta e dizendo: “ Borá pra atividade ta batendo o terral da tarde...



Ah já ia me esquecendo diviam trocar o nome desta tal Gripe suína ou influenza sei lá , para Gripe do Tubos pois durante o tempo que passei lá foi a única coisa que vi.